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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Pesquisa nacional apura desperdício em obras

Levantamento realizado pela UFMG e outras 15 universidades brasileiras em 12 estados confirma que os níveis de desperdício na construção civil continuam atingindo níveis preocupantes. Intitulado Alternativas para a Redução do Desperdício de Materiais nos Canteiros de Obras, o estudo foi feito em 69 canteiros de obras em todo o país, cinco deles em Belo Horizonte.
"Para se ter uma idéia, materiais como a argamassa chegam a apresentar 90% de perda", exemplifica o professor Antônio Neves de Carvalho, chefe do departamento de Engenharia de Materiais e da Construção Civil, da Escola de Escola de Engenharia, e coordenador dos trabalhos na UFMG. Os carros de entulho espalhados pela cidade retratam o grande volume de material jogado fora. "É importante registrar que o desperdício não é contabilizado somente pelo que vai no carro de entulho, mas por tudo o que excede o necessário", afirma Antônio de Carvalho. Dessa forma, os prejuízos podem resultar também da utilização de material mais caro do que as reais necessidades de determinada obra.

  • Causas
Uma das causas do desperdício nas construções está no próprio layout dos canteiros. A forma com que os materiais são dispostos obriga o pedreiro a fazer grandes deslocamentos, provocando perda substancial de tempo.
Falhas nas construções também são comuns, confirmando um dos mais graves problemas da construção brasileira: a mão-de-obra desqualificada. "Esse é o fator responsável pela falta de padronização das técnicas de construção", lamenta Antônio Neves de Carvalho.
O engenheiro brasileiro planeja pouco. Isto, segundo constatou a pesquisa, pode ser a principal causa do desperdício. Problemas que poderiam ser detectados na elaboração do projeto são percebidos somente no momento da execução da obra. Como os projetos são pouco detalhados, o trabalho acaba marcado pela improvisação.
O engenheiro Roberto Andrade, da Empa S.A. Serviços de Engenharia, acrescenta um fator a mais na análise das causas do desperdício. Ele observa que nos países desenvolvidos os engenheiros gastam seis meses na elaboração de um projeto cuja construção pode durar apenas 30 dias. "No Brasil acontece o contrário. Trinta dias para concluir o projeto e seis meses para executá-lo", compara Roberto Andrade.


domingo, 15 de janeiro de 2012

Gerações apresentam diferentes perspectivas e metas profissionais

Por: Fábio Turci São Paulo, SP

Durante muitas décadas, definiu-se geração como sendo aquela que sucedeu a seus pais. Portanto, se calculava como sendo uma geração o tempo de 25 anos”, diz o educador Mário Sérgio Cortella.
“A questão é que, nos últimos 50 anos, nós tivemos uma aceleração do tempo, do modo de fazer as coisas, do jeito de produzir. A tecnologia é decisiva para criar marcas de tempo”, completa Cortella.
O intervalo entre uma geração e outra ficou mais curto. Hoje, já se pode falar em uma nova geração a cada dez anos. Isso significa que mais pessoas diferentes estão convivendo em casa, na escola, no mercado de trabalho.
Para conhecer as gerações que, hoje, são colegas de trabalho, nós agora vamos voltar na linha do tempo. Nos acontecimentos de cada época, está a chave pra entender a cabeça de cada geração.

Baby Boomers

Chegamos à metade dos anos 40. Terminou a Segunda Guerra Mundial, e nasceu uma geração. Nos Estados Unidos, com a volta dos soldados para casa, muitas mulheres engravidaram. Houve um "boom" de bebês. Por isso, a geração que aí começou é chamada de "baby boomers". “Uma geração que disse ‘eu não quero mais a guerra, eu quero a paz, eu quero o amor’”, afirma Eline Kullock, presidente do Grupo Foco.
No Brasil, o termo também é usado para quem nasceu naquela época. Os "baby boomers" eram jovens quando começou a ditadura. Essa é a geração que lutou contra os militares, a geração da Jovem Guarda, da Bossa Nova, do Tropicalismo, do rock ´n´ roll e dos festivais aqui e lá fora.
“A ideia da geração ‘baby boomer’ foi construir uma carreira que fosse sólida, na qual a gente tivesse uma fidelização ao trabalho. Uma carreira que nos realizasse, e não necessariamente nos oferecesse apenas um aporte material”, afirma Cortella.
“Eu sou um clássico ‘baby boomer’, com 64 anos. A geração minha era preocupada com o dever, a segurança, em permanecer muito tempo numa empresa”, diz Milton Pereira, diretor de desenvolvimento humano da Serasa Experian. “Essas pessoas são provavelmente as que estão em posições de presidência, de chefia, de diretoria. Os seus pais os ensinaram a chamar de senhor e senhora, ou a pedir a bênção, a ter com os mais velhos uma figura de autoridade”, afirma Eline.

Geração X

Regime militar no Brasil. Segunda metade dos anos 60. Década de 70. O Brasil vivia censurado pela Ditadura, mas um pouco depois, na década de 80, eram jovens e assistiam às Diretas Já. É a geração X.
Quem é da geração X conheceu a Aids e ficou com medo dela, que levou Cazuza. Pintou a cara para derrubar o presidente. Viu a tecnologia entrar de vez em casa. Pagou com cruzeiro, cruzado, cruzado novo.
“Teve um componente de ‘deixa eu trabalhar mais, para ganhar mais dinheiro’. Ele é apegado a títulos, apegado a cargos, gosta de deixar claro a posição em que está, porque, para ele, é mérito de muito esforço que ele teve”, diz Renato Trindade, presidente da Bridge Research.
“Aqui na empresa mesmo, eu sou da geração X. É uma geração que tem um pouco mais de resistência à tecnologia, não tem esse afã, por exemplo, de buscar inovação e estar sempre conectada à inovação, e tem algumas resistências até na própria forma de trabalhar”, explica Alessandro Lima, CEO da E.Life.

Geração Y

A geração seguinte cresceu num país que já era uma democracia e uma economia aberta. Nos anos 90, o Brasil foi melhorando e sendo respeitado depois do plano Real, e a internet abriu as portas do mundo para a geração Y.
“Esse é um profissional mais voltado para ele, para o prazer. Ele não quer um trabalho sisudo, um trabalho fechado. Ele não quer um chefe que diga para ele somente o que ele deve fazer, ele quer participar”, diz Eline.
Se as diferenças são tão evidentes dentro de casa, imagine então nas empresas, onde estão em jogo carreiras, estratégias, dinheiro. “Quando as três se encontram no mercado de trabalho, dá um nó danado, porque um não sabe que o outro tem um modelo mental diferente, tem uma cabeça diferente, porque teve uma história e uma educação diferente”, explica Eline.

Geração Z

A rápida evolução da tecnologia tem dado abertura ao surgimento de uma nova geração de pessoas, seres humanos com capacidades acima do comum, se é que entendemos alguma coisa do que é comum hoje em dia.
Observam-se os jovens, crianças e adolescentes dos dias atuais, que nasceram e estão crescendo cercados de tecnologia, com iPdos, MSN, Orkut, Facebook, Google, Youtube, etc. Uma geração mais informada, mais consciente, mais detalhista e mais competitiva.
As crianças e jovens dos dias atuais vão transformar o modo de se tomar decisões em breve, vão influenciar a maneira como se administra uma organização, a forma de se fazer política, de como se aprender.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Adolescentes adoecem?

Filho de Ninguém
Com informações do Jornal da Unicamp


Quem deve atender os adolescentes?

Quantos pais já fizeram essa pergunta no momento em que o filho, ao atingir 14 anos de idade, precisou passar por atendimento médico?

De acordo com a pediatra Marici Braz, da Universidade Estadual de Campinas, o impasse está também na cabeça dos médicos, pois o pediatra especializa-se em atender crianças, e o clínico nem sempre está preparado para lidar com o paciente que acaba de sair da infância.
Esta lacuna faz, segundo Marici, com que o adolescente seja "filho de ninguém" e pode estar ligada ao mito de que adolescente não fica doente.
Contrariamente a esse mito, sua pesquisa mostrou que 20% dos adolescentes de Campinas têm diagnóstico de doença crônica (asma, doença cardíaca hipertensão, diabetes, etc).
Outro fator preocupante é que 60% dos entrevistados relatam ter algum problema de saúde, como dor de cabeça, dor nas costas, insônia, nervosismo, entre outros.
"É consenso falar que eles não ficam doentes, mas os números estão registrados, e é preciso tomar iniciativas em relação a isso", enfatiza Marici.

Doença de Adolescentes

Os adolescentes acima de 15 anos apresentaram maior prevalência de doenças crônicas, segundo a pediatra.
Asma foi a doença mais citada pelos adolescentes (8%), seguida das doenças do coração, manifestadas por 2% dos entrevistados, hipertensão, 1%, e diabetes, menos de 1%. Porém, ao declarar os problemas de saúde, 10% referem-se a problemas emocionais e 6%, a insônia, 42% dizem ter alergia, e 25%, dor de cabeça.
As adolescentes grávidas apresentaram maior razão de prevalência de doença crônica quando comparadas a adolescentes não-grávidas, o que não significa que as doenças sejam ligadas à gravidez.
Marici informa que, em pesquisas realizadas em outros países, verificou-se que as adolescentes com doenças crônicas têm mais parceiros sexuais e tomam menos anticoncepcionais. Diante dessas informações, esta pode ser também uma hipótese para a maior prevalência. "Deve-se tomar cuidado para não inverter a causa", diz Marici.
A ocorrência de doenças crônicas também é expressiva entre adolescentes trabalhadores, também inseridos no grupo acima de 15 anos. Ela explica que a mesma evidência ocorre entre os adultos, pois quanto mais velho, mais sujeito a desenvolver doenças crônicas. "Talvez porque estejam se aproximando mais da idade adulta", explica Marici. A maior prevalência também aparece entre adolescentes com quadro de obesidade.
Em relação aos problemas de saúde, foi encontrada maior prevalência em adolescentes do sexo feminino, o que ocorre também entre os adultos. Esse dado pode estar ligado a um fator cultural, já discutido amplamente, que diz respeito ao fato de a mulher procurar mais atenção médica. "Homem é mais reservado, se queixa menos", acrescenta. Além disso, a mulher busca mais informações sobre cuidados com a saúde.
De acordo com Marici, enquanto pesquisas com adultos mostram que a prevalência de doenças está ligada à escolaridade e à situação socioeconômica, entre os jovens não foi encontrada nenhuma evidência nesse sentido.
Os dados levantados devem mudar a ideia de que o adolescente não fica doente e contribuir para que os serviços de saúde sejam organizados para um melhor acolhimento dos jovens.

Estilo de Vida

A pediatra lembra que o novo modelo de vida, com acesso à informática, espaço cibernético, também é um aspecto novo para o qual os médicos devem se confrontar neste momento. Alguns sintomas podem estar relacionados com o tempo que o adolescente permanece diante do computador.
Esta será justamente a próxima etapa de sua pesquisa, em que ela avaliará a qualidade de vida e os hábitos saudáveis dos adolescentes, passando por alimentação, atividade física, uso de cigarro e álcool, acesso dos adolescentes ao serviço de saúde, entre outros.
Marici afirma que os adolescentes somente procuram atendimento em situação de doença aguda. "Neste momento em que eles chegam com queixa aguda, procuramos acolhê-los e aproveitar a oportunidade de propor um seguimento com agendamento de retorno". Esse é o momento de fazer avaliação geral do paciente.
A pediatra lembra que na adolescência o próprio paciente deve expor os sintomas e conversar diretamente com o médico, pois quando é criança quem observa os sintomas são os pais.
Para que eles falem o que estão sentindo é preciso que o médico o acolha e ele sinta confiança e estabeleça uma boa relação médico-paciente.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Feriado - ESCLARECIMENTO

Em referência ao feriado do dia 08 de dezembro de 2011, conforme decreto publicado em Diário Oficial do dia 04 de fevereiro de 2011 esclarecemos que o mesmo aplica-se somente à capital Salvador e cidades cuja padroeira é Nossa Senhora da Conceição, no que fica entendido que nos demais municípios, o funcionamento dos órgão públicos acontecerá normalmente. Assim sendo, solicitamos a gentileza de desconsiderar o comunicado enviado anteriormente.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Visita Técnica na FTC

No próximo dia 29/11/2011 às 09:00h, os alunos do CETEP - Portal do Sertão, (3º  ano  de informática - matutino e vespertino), farão uma visita técnica na FTC - Faculdade de Tecnologia e Ciências, com a supervisão do prof. Gean Paulo, com o propósito de visualizar na prática os assuntos vistos na disciplina Redes de Computadores.
A visita contará ainda com a participação da Cordenadora Pedagógica Eliete Silva.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Agroíndustria - Óleo da castanha do caju

Sobre o Caju

O Brasil está em segundo lugar seguido por Moçambique, Tanzânia e Quênia. No Brasil a produção está concentrada nos estados de Ceará, Piauí e Rio de Grande do Norte. Os maiores consumidores de castanha de caju do mundo são os Estados Unidos.

Sobre o Óleo de Castanha de Caju (LCC)

A Castanha de Caju apresenta uma casca bastante dura e cheia de um óleo viscoso, conhecido como óleo de castanha de caju ou LCC (líquido da casca da castanha de caju). Este óleo é como uma resina líquida, bastante cáustico, de cor marrom escuro quase preto, e odor forte e característico.

Utilização do Óleo de Castanha de Caju (LCC)

Do cajueiro tudo se aproveita: desde a sombra que a árvore pode oferecer, até a madeira, folhas, pedúnculo, castanha, mesocarpo. A amêndoa da castanha de caju constitui o principal produto de utilização do cajueiro, considerada uma das nozes mais preferidas do mercado.
O suco de caju também é bastante apreciado. Da amêndoa também é possível retirarmos um óleo que pode substituir o de oliva.

Aplicação do Óleo de Castanha de Caju (LCC)

O Óleo de Castanha de Caju tem uma aplicação industrial muito variada, podendo ser utilizado em fungicidas, inseticidas, germicidas, tintas, vernizes, resinas, esmaltes, revestimentos, isolantes elétricos, plastificantes para borracha, reveladores fotográficos, anti-oxidantes, abrasivos, pós de fricção, entre muitas outras. Também apresenta propriedades anti-sépticas e vermífugas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

I CONEF


Acontecerá nos dias 1, 2 e 3 de dezembro de 2011, na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) e na Faculdade de Educação/Ufba, o I Colóquio Nacional do Ensino de Filosofia (I CONEF), evento que estará reunindo cerca de 400 pesquisadores, estudantes de pós-graduação e graduação, educadores das redes de ensino pública e particular, para conferências, mesas redondas, oficinas e mini-cursos, em prol de atender às emergentes demandas que permeiam o ensino de Filosofia na Educação Básica.
Trata-se de uma iniciativa do Grupo de Pesquisa Epistemologia do Educar e Práticas Pedagógicas e do Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento (DMMDC), da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em parceria com o GT: Filosofar e Ensinar a Filosofar, da Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia (Anpof), o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), a Universidade do Estado da Bahia (Uneb), com o financiamento por parte da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC-BA) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A partir da Lei no 11.684/2008, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a filosofia passou a ser uma disciplina obrigatória no ensino médio. Tendo como pergunta de partida “O que queremos com o filosofar na educação básica”, o evento pretende contribuir para abrir espaços de reflexões e diálogos em âmbito regional e nacional, buscando consolidar e ampliar uma prática presente nas atividades desenvolvidas pelos grupos de pesquisas envolvidos na concepção e organização do evento.
Para conhecer a programação detalhada e efetivar sua inscrição, acesse: