O planejamento educacional envolve diagnóstico, planejamento, execução e avaliação.
Para Vasconcellos (2000), planejar é antecipar mentalmente uma ação a ser realizada e agir de acordo com o previsto; é buscar algo incrível, essencialmente humano: o real comandado pelo ideal. Percebe-se assim que o planejamento só tem sentido se o educador coloca-se numa perspectiva de mudança.Muitos professores ainda acabam seguindo capítulos de livros porque, talvez, outro problema enfrentado por eles seja a falta de apoio da equipe pedagógica no que diz respeito a metodologia adequada, pois, muitos têm se apoiado em técnicas por eles desconhecidas utilizando-as erroneamente no processo de ensino, fazendo com que voltem ao “bom e velho livro”. São muitos desses professores que ainda continuam em sala de aula, tirando o direito daqueles que poderiam estar propondo mudanças e promovendo a qualidade do ensino e da aprendizagem da leitura e da escrita.
Segundo Dante (2006) o objetivo da avaliação é diagnosticar como está se dando o processo ensino-aprendizagem e coletar informações para corrigir possíveis distorções observadas nele.
Portanto, avalia-se para identificar os problemas e os avanços e para redimensionar a ação educativa, visando o sucesso escolar.
Níveis de Planejamento:
- Educacional: prevê estruturação e funcionamento do sistema educacional global, compete aos Ministérios da Educação e aos seus órgãos subordinados em escala federal, estadual e municipal;
- Institucional: relaciona-se as Instituições de Ensino Superior que elaboram seu Plano de Desenvolvimento Institucional;
- Curricular: organização de ações que serão desenvolvidas em cada curso favorecendo o processo de ensino-aprendizagem;
- Do ensino: desenvolvido basicamente a partir da ação do mestre, compete ao professor definir os objetivos a serem alcançados, desde seu programa de trabalho até eventuais e necessárias mudanças de rumo; cabe ao professor diagnosticar: objetivo a ser alcançado, estratégias de ensino e de avaliação e, agir de forma a obter um retorno de seus alunos no sentido de redirecionar sua matéria.
O plano de ensino é elaborado e concretizado em documentos, devendo haver plano de disciplina, planos de unidade e plano de aula; sendo que quando os primeiros são elaborados cuidadosamente, simplifica a elaboração do último.
O plano deve ser flexível a mudanças, porém deve acontecer uma avaliação dos fatores que levaram a necessidade da mudança.
O que tem sido feito usualmente é a verificação do aproveitamento do aluno apenas por meio de procedimentos formais, isto é, aplicação de provas escritas no final do mês ou do bimestre. É óbvio que só isso não demonstra todos os progressos que o aluno alcançou, por isso, é importante utilizar-se de vários tipos de instrumentos de avaliação.
Precisamos assim, construir um novo modelo de educação, é preciso uma relação democrática entre educador e educando, com o diálogo como base principal, compreendendo toda a complexidade do planejamento, da execução e a avaliação do processo de ensino-aprendizagem.
Referências Bibliográficas:
DANTE, Luiz Roberto. Vivência & Construção. São Paulo: Ática, 2006
SUSUKY, Yara Rosa Melo. Didática do Ensino Superior. Apostila da Universidade Nove de julho de 2009.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São
Paulo: Libertad, 2000.
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